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| Imagem retirada de www.as.com |
O antigo avançado argentino começou a carreira no River Plate, e no seu país natal jogou ainda no Huracán. Em 1949 saiu para os colombianos do Millionarios, e em 1953 chegou ao Real Madrid, após ter realizado três jogos amigáveis ao serviço do Barcelona. A ida de Di Stéfano para a capital espanhola foi o desencadear da grande rivalidade entre Barcelona e Real Madrid, que se mantém até aos dias de hoje. 'Don Alfredo' jogou também no Espanyol. Internacionalmente, alinhou por três seleções distintas: Argentina, Colômbia e Espanha.
Antes de Di Stéfano chegar a Madrid, os merengues não eram o clube mais vitorioso em Espanha. Em vinte anos de campeonato, o Real Madrid tinha conquistado apenas dois. Os outros troféus tinham sido vencidos por Barcelona (6), Athletic Bilbao (5), Atlético Madrid (4) e Valência (3). Na primeira temporada da antiga estrela madrilena, o Real Madrid foi campeão, com a ajuda de 29 golos do craque argentino. Na segunda época, o bicampeonato. Ao todo, participou na conquista de oito campeonatos no espaço de onze anos. Somando uma Taça do Rei, uma Taça Intercontinental e cinco Taças dos Campeões Europeus à coleção de troféus ganhos, e ainda 307 golos marcados em 371 partidas (recorde batido por Raúl González em 2009, que precisou de 685 jogos para superar a marca), Alfredo Di Stéfano tornou-se na maior lenda da história Real Madrid.
Amizade com Eusébio
Coincidência ou não, 'Don Alfredo' morre no mesmo ano do seu amigo Eusébio da Silva Ferreira. Aquando da morte do 'Pantera Negra', Di Stéfano demonstrou a sua admiração pelo português. «Para mim, Eusébio será sempre o melhor jogador de todos os tempos», disse o argentino em declarações à Marca. A relação entre as dois craques começou em 1962, na final da Taça dos Campeões Europeus, entre Benfica e Real Madrid. Os encarnados conquistaram o troféu (vitória por 5-3) e no final da partida, o 'King' pediu ao 'Senhor' Alfredo Di Stéfano para lhe oferecer a sua camisola. Di Stéfano não só ofereceu a camisola, como pediu a de Eusébio de volta, nascendo aí uma bonita relação de amizade entre dois gigantes do futebol, que hoje se poderão reencontrar.
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| Eusébio e Di Stéfano eram grandes amigos |


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